As tecnologias das Forças Amadas
A Marinha do Brasil é a força militar responsável pelas operações navais e para a guarda de águas territoriais brasileiras. É a mais antiga das Forças Armadas brasileiras, e a maior marinha da América Latina, uma das poucas marinhas do mundo a operar um porta-aviões, o NAe São Paulo de 27.307 toneladas, também possui fragatas, corvetas, navios patrulha oceânicos e costeiros, navios tanque, de desembarque de tropas e de blindados, submarinos e muitas outras embarcações fluviais e costeiras, além de helicópteros e caças Skyhawk. A Marinha também possui um grupo de elite de forças especiais, especializado em retomar navios e instalações navais, o Grupamento de Mergulhadores de Combate, tal unidade é especialmente treinada para proteger as plataformas petrolíferas brasileiras ao longo de sua costa. A força também inclui o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil e a Aviação Naval. A Aviação Naval Brasileira é o componente aéreo da Marinha do Brasil, atualmente denominada Força Aeronaval. A estrutura aérea está subordinada ao Comando da Força Aeronaval, organização militar responsável por prover apoio aéreo operacional a partir das embarcações da Marinha do Brasil. Treinados como "Força de Pronta Atuação", os fuzileiros navais contam atualmente com cerca de 15 mil homens, todos voluntários e concursados, Sendo sua principal
unidade o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, a missão do Corpo de Fuzileiros Navais é garantir a projeção do poder naval em terra, por meio de desembarques realizados em conjunto com navios e efetivos da Marinha. A Marinha traça a sua origem na frota mercenária do almirante Thomas Cochrane e nos pequenos navios e tripulações portuguesas que protegiam as primeiras colônias costeiras de saqueadores por via marítima. A Marinha é a mais aristocrática e conservadora das forças armadas e atrai uma parcela maior de seus oficiais a partir da classe média alta e classe alta. Embora ela esteja envolvida em operações em "água marrom" (ribeirinhas e costeiras), o objetivo principal da Marinha tem sido ser eficaz para se tornar um marinha de "água azul", capaz deprojetar poder em alto mar.A força total naval de 64.700 em 1997 incluía Aviação Naval Brasileira, com 1.300 membros, o Corpo de Fuzileiros Navais, com 14.600 membros, e apenas 2.000 conscritos. As operações navais são dirigidas pelo Ministério da Marinha em Brasília através do General da Marinha Estado-Maior da Armada-EMA), seis distritos navais (cinco oceânicos e um fluvial), e dois comandos navais. A Marinha do Brasil visando a necessidade de proteger a imensa costa marítima brasileira e as recentemente descobertas reservas de petróleo em águas brasileiras, lançou o programa de reaparelhamento da Marinha do Brasil, com início em 2006 e previsão de conclusão em 2025, e dividido em duas fases, a de maior prioridade entre 2006 e 2012, somente nesta primeira fase, a previsão de investimentos é da ordem de R$ 5,8 bilhões. A Marinha assinou contrato com a empresa francesa DCNS para a construção de cinco submarinos scorpène, sendo um deles de propulsão nuclear, o Brasil já possui tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a construção de centrífugas nucleares para propulsão de submarinos nucleares, porém esta parceria com a França foi necessária porque o Brasil ainda não tinha expertise para a construção do casco de um submarino nuclear,57 estes novos submarinos que serão incorporados a Força de Submarinos, tem previsão da primeira unidade operando a partir de 2015, e serão armados com torpedos derivados do IF-21 Black Shark e mísseis SM-39 Exocet. Está prevista a construção de seis navios escolta com capacidade de deslocamento de 6.000 toneladas, prevê a capacidade de os navios receberem sistemas, armas e sensores de livre escolha da Marinha, irá operar com helicóptero de até 12 toneladas e serão construídos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A Marinha também pretende adquirir cinquenta navios patrulha nos próximos anos,os 2 primeiros navios (NaPa 500), com quinhentos toneladas de deslocamento, estão em construção no estaleiro INACE, eles serão ser entregues ainda este ano. Já os navios-patrulha oceânicos de 1.800 toneladas de deslocamento, serão construídos a partir de 2011, e a previsão é que sejam construídos oito unidades. Também serão construídos navios patrulha fluviais, que serão empregados nas bacias do Paraná Paraguai e na Bacia Amazônica. O total poderá chegar a 15 unidades.